terça-feira, 30 de abril de 2013

CORDEL- O POETA E O PASSARINHO




1-O poeta acorda pela madrugada
Fica pra o tempo observando
Ouvindo o cantar da passarada
Feliz ele fica meditando.
Com o tempo vem a inspiração
Ele sente no seu coração
O sentimento e mais nada.

2-Ele viaja até o passado
Às vezes o cigarro fumando
Em uma varanda assentado
Um cafezinho feliz tomando.
Pega uma caneta e papel
Espera do precioso céu
Tudo que vem lhe inspirando.

3-Sempre alguns passarinhos
Somente querendo entender
O que aquele poeta sozinho
Está sempre a escrever.
Ele sozinho ao amanhecer
Inspiração recebendo
E o poeta com tanto prazer.

4-Ao amanhecer um belo dia
Outro pássaro começa a cantar
O poete bem concentrado
Fica somente a imaginar.
Se ele pudesse entender
Que o pássaro ali a dizer
Iria ao seu verso postar.

5-Mais o poeta não entende
O cantar de cada passarinho
Fica apenas apreciar.
O cantar daquele bichinho.
Que fica no ninho chocando
Seu ovo ali desejando
Nascer mais um filhinho.


6-O pássaro tem uma sabedoria
De seu ninho sozinho fazer
Junta alguns galhos seco
Que possa lhe satisfazer.
Seu local vai montando
Como ele desejando
E concluir com prazer.

7-A fêmea também ajuda
Um local confortável pra ela
Feito de capim seco ou galhos
Numa paisagem linda e bela.
O macho fica perto voando
Sempre observando
Sua linda donzela.

8-O poeta não suporta 
Uma sena assim apreciar
O casal de passarinho
Feliz no ninho a esperar.
Ao nascer cada filhote
A mãe da um pinote
E começa feliz cantar.

9-O pai ao ver o filhote
Faz um barulho danado
Voando sobre o ninho
Cantando pra todo lado.
O poeta aquilo escutar
Vai logo despertar
E ficar bem inspirado.

10-O poeta agradece a Deus
Pelas inspirações atuais
Sempre tem um belo tema
Mais nunca serão iguais.
Escrevo com honra e amor
Ao pássaro o beija flor
Sou Armando Morais.

João pessoa-29 de Abril de 2013

Armando Morais

Fonte: http://poetaarmandomorais.blogspot.com.br

IBICT lança Portal Livro Aberto


O IBICT lançou o Portal do Livro Aberto, que tem por objetivo reunir, divulgar, preservar e dar visibilidade a publicações oficiais em ciência, tecnologia e inovação. Projeto viabilizado por meio de apoio financeiro da Finep, o portal é mais um serviço do IBICT aberto à sociedade, e que hoje conta com a parceria de diferentes órgãos dos poderes Executivo e Legislativo. Nessa primeira fase, estão contempladas publicações sobre temas atuais, inclusive nas áreas: Tecnologias da Informação e Comunicação, Popularização da CT&I, Melhoria e Ensino de Ciências, Inclusão Produtiva e Social e Tecnologias para Cidades Sustentáveis. Acesse o Portal: http://livroaberto.ibict.br/

Ler mais: http://www.deolhonaci.com/news/ibict-lan%c3%a7a-portal-livro-aberto/



HISTÓRIA DA CDU

domingo, 28 de abril de 2013

3ª chamada de Trabalhos para 4ª CONFOA - submissões até 3 de maio de 2013

4ª Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto - 3ª Chamada de Trabalhos
Submissões até 3 de maio de 2013

A CONFOA 2013 será realizada na Universidade de São Paulo, Brasil, no período de 6 a 9 de outubro de 2013.
Os trabalhos poderão ser submetidos até dia 03 de maio de 2013 nas seguintes modalidades:
a) Comunicações – Deverá ser submetido um resumo informativo de 1 a 2 páginas (aproximadamente 500 a 1.000 palavras), contendo: objetivos, metodologia, resultados e conclusões. Para tanto, utilize o formulário de submissão de resumo de comunicação, que deverá ser transferido ao Sistema durante o processo de submissão.
b) Posteres – Deverá ser submetido um resumo informativo de 1 página (até 500 palavras), contendo: objetivos, metodologia, resultados e conclusões. Para tanto, utilize o formulário de submissão de resumo de pôsterque deverá ser transferido ao Sistema durante o processo de submissão.

III SEMINÁRIO DE ESTUDOS DA INFORMAÇÃO


Gestão do Conhecimento, da Informação, de Documentos em Contextos Informacionais

O Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFF (PPGCI/UFF) tem a satisfação de convidar para o evento III SEMINÁRIO DE ESTUDOS DA INFORMAÇÃO: Gestão do Conhecimento, da Informação, de Documentos em Contextos Informacionais, a ser realizado de 22 a 24 de maio de 2013, no Auditório Florestan Fernandes, da UFF - Bloco D -Térreo, Campus do Gragoatá, Niterói, RJ.

O evento contará com renomados pesquisadores e profissionais estrangeiros e nacionais, especialistas nas três temáticas, e com a apresentação de pesquisas de alunos de mestrado e doutorado de diversas Instituições de Ensino brasileiras. 

Para ver a Programação e realizar as inscrições online, veja o site: www.ci.uff.br/ppgci/seminario.


4º SNDIJ : Prorrogado prazo para envio de trabalho até 20 de maio



Chamada para apresentação de trabalhos - Prorrogada até 20 de maio de 2013 

A Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF), e parceiros, estão organizando o 4° Seminário Nacional de Documentação e Informação Jurídicas (SNDIJ), a ser realizado de 08 a 10 de julho de 2013, evento paralelo ao XXV CBBD (Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação).
4º SNDIJ - Seminário Nacional de Documentação e Informação Jurídicas será realizado em Florianópolis, SC, abrindo espaço para que bibliotecários, arquivistas, museólogos apresentem seus trabalhos científicos baseados em investigação científica ou experiências inovadoras; ministrem palestras; participem de minicursos; e estabeleçam contatos profissionais.


1. TEMÁRIO
O SNDIJ estará dividido em conferências e painéis com o seguinte temário:

1º EIXO TEMÁTICO: Bibliotecas digitais: cenários e tendências
É inegável a presença e o desenvolvimento das bibliotecas jurídicas digitais. É um caminho sem volta. Entretanto, uma biblioteca digital, seja qual for o tema central do seu acervo, é muito mais do que digitalizar documentos nascidos impressos. Os bibliotecários jurídicos precisam iniciar discussões sobre o desenvolvimento de coleções, o mercado editorial existente, modalidades de consultas aos e-books, processamento técnico de material digital, treinamento do usuário para utilizar as novas ferramentas, entre outros tantos temas que permeiam o assunto.

1.1 A biblioteca jurídica na era digital
Os trabalhos deverão centralizar as discussões sobre a biblioteca jurídica na era digital, seja de forma genérica – abordando mais de um assunto -, seja de forma específica – focando um tema determinado.

1.2 Siga-me: o uso de redes sociais em bibliotecas jurídicas
As possibilidades de uso das redes sociais extrapolam o universo familiar ou de amizade, podem e devem ser utilizadas como meio de disseminação da informação e para integrar profissionais com interesses similares.
Os trabalhos deverão abordar o uso de redes sociais por bibliotecas e bibliotecários jurídicos.

1.3 Espaço virtual versus biblioteca tradicional: ameaça ou oportunidade?
As bibliotecas jurídicas encontram-se em momento de transição, não é possível trabalhar apenas e tão somente com material impresso; mas também não é possível ainda formar um acervo totalmente digital. Os trabalhos deverão estudar esse momento de transição mostrando que é possível navegar concomitantemente nos dois mundos aproveitando o que cada um tem de melhor a oferecer.

1.4 Gestão da informação jurídica
A gestão das informações jurídicas com auxílio das ferramentas eletrônicas – a exemplo de tribunais, com destaque para o CNJ, e escritórios de advocacia – vem sendo realizada com sucesso. Os outros exemplos que podem ser citados são: o processo de gestão da informação para o uso do processo eletrônico, a gestão de acervos eletrônicos e de bases de dados jurídicas. Os trabalhos deverão focalizar os novos moldes de gestão da informação no âmbito jurídico, principalmente relacionado ao desenvolvimento e implementação do processo eletrônico, peticionamento online e a gestão desses documentos digitais/virtuais.

1.4.1 O gestor da informação jurídica
O gestor da informação jurídica tem enfrentado novos cenários, novos problemas e encontrado novas soluções para resolvê-los. Os trabalhos deste eixo temático deverão apresentar relatos de experiência de gestores de informação jurídica; as funções que desempenham.

2º EIXO TEMÁTICO: Informação jurídica: antigas práticas, novos modelos
A tecnologia da informação tem trazido novos instrumentos de controle da informação jurídica (bases de dados) e novas ferramentas para a sua disseminação (redes sociais). Da mesma forma, oferece novos formatos para o livro e o periódico, e até mesmo a possibilidade de acesso ao conteúdo por meio de aparelhos móveis. O trabalho do bibliotecário moderno assemelha-se ao trabalho que vem sendo realizado há anos; a mudança está no formato do material. Entretanto, essa mudança de formato carrega novas implicações no desenvolvimento de coleções, na disseminação da informação jurídica. Os estudos neste eixo temático deverão fazer um contraponto entre os dois momentos.

2.1 Ultrapassando fronteiras: Desenvolvimento compartilhado de coleções digitais em bibliotecas jurídicas
O desenvolvimento de coleções digitais traz novas implicações quanto ao custo, à posse do material, direito autoral, entre outros tantos aspectos. Os artigos deverão discutir a possibilidade do desenvolvimento compartilhado de coleções digitais, podendo enfocar do ponto de vista do bibliotecário e/ou do editor.

2.2 Espalhando conhecimento: Novos formatos para o SDI
O SDI tem sido realizado durante décadas, tendo sido modificada e modernizada a forma de sua execução. Os trabalhos deverão focalizar as novas possibilidades de disseminar seletivamente a informação, podendo ater-se a novos métodos para traçar o perfil do usuário e/ou nos novos mecanismos de envio e apresentação da informação.

2.3 Apropriando-se ou disseminando: O Google acadêmico
O Google vem digitalizando documentos de acervos de bibliotecas com o intuito de formar a biblioteca digital universal, muitos autores e editores detentores de direitos autorais e intelectuais são contra essa prática. Os trabalhos neste eixo temático deverão estudar todos os vieses dessa prática, passando pelo direito autoral, pelos critérios por eles utilizados até as vantagens que essa atitude pode trazer para os acadêmicos e a comunidade em geral.

2.4 Publicar ou perecer: o mercado editorial jurídico.
O mercado editorial jurídico brasileiro sempre foi um grande nicho de mercado, onde existe um grande aporte de investimento que proporciona grande retorno financeiro para as editoras. Com a mudança do livro para o formato digital, várias editoras vêm produzindo títulos nessa área. Os trabalhos deste eixo temático deverão abranger o mercado editorial, as editoras que estão produzindo livros digitais, os formatos por elas utilizados, direito autoral, mudança de hábitos dos usuários, formas de consulta, aquisição e processamento técnico, entre outros.

3º EIXO TEMÁTICO: Bibliotecas, arquivos e museus em prol da qualidade na gestão da informação jurídica
Como produtores, mantenedores e gestores de acervos arquivísticos, bibliográficos e museológicos, bibliotecas, museus e arquivos têm em comum o desafio de lidar com as modernas tecnologias e os usuários/clientes com demandas cada vez mais elaboradas. Além disso, a informação deve ser tratada de forma integrada, independentemente do seu suporte, com o propósito de fornecer aos usuários/clientes informações que tenham mais qualidade e que tenham valor agregado. Os trabalhos deverão estudar o papel de bibliotecas, arquivos e museus na gestão, na produção e na disseminação da informação jurídica.

4º EIXO TEMÁTICO: Soluções ao alcance de todos
Visa apresentar serviços, produtos e soluções criativas na área de Informação Jurídica que possam ser tomados como referência e tenham a finalidade de racionalizar procedimentos, promover a economia de recursos, facilitar o acesso à informação jurídica para aprimoramento das instituições.

5º EIXO TEMÁTICO: Temário livre
Para trabalhos com temas relevantes na área de documentação e informação jurídicas não previstos nos demais eixos, abrindo maior espaço para a interdisciplinaridade.

2. FORMAS DE APRESENTAÇÃO

A participação de trabalhos se dará através de comunicação oral.

3. CRONOGRAMA

PRORROGADO - Até 20 de maio de 2013 - Envio do trabalho completo.

Até 05 de junho de 2013 - Comunicação da aceitação ou não do trabalho.

Até 16 junho de 2013 – Envio do texto final do trabalho, após correções sugeridas pela Comissão Acadêmica, se for o caso.

Conheça a biblioteca da Rocinha


Os parceiros do RJ mostram o C4, a biblioteca-parque da Rocinha. No local, os frequentadores podem encontrar muito mais do que livros. Também tem filmes, internet liberada e até aulas de capoeira.

TRAILLER CORDELÍRICAS NORDESTINAS

domingo, 21 de abril de 2013

Na Universidade do Novo México Cordéis do Ceará



Universidade do Novo México (Fonte: http://www.unm.edu/ )

A Universidade do Novo México (UNM) é uma universidade pública americana situada na cidade de Albuquerque, Novo México, fundada em 1889. A Universidade possui um acervo de folhetos de cordel (chamados por lá de Brazilian Chapbooks) estimado em cerca de 4.600 exemplares, somando o número de folhetos com o de livros especializados, esse número sobe para aproximadamente 5.900. Para acessar o link de pesquisa dos cordéis clique aqui.

Há exemplares de inúmeros autores consagrados da história do cordel como Leandro Gomes De Barros, João Martins De Athayde, Manoel Camilo Dos Santos, Minelvino Francisco da Silva e Rodolfo Coelho Cavalcante, esse último com o maior número de exemplares, 240. Interessante observar que existem obras de autores da atualidade como: Arievaldo Viana, Klévisson Viana, Rouxinol Do Rinaré e Dalinha Catunda.

É muito bom ver esse interesse de estrangeiros para com o cordel, sabe-se que vários pesquisadores europeus vinheram ao nordeste pesquisar sobre o nosso cordel e a nossa xilogravura no século passado, isso só reforça o valor que o cordel tem para a cultura brasileira.

Mais informações:
The University of New Mexico
University Libraries Biblioteca

Fonte: http://memoriasdocordel.blogspot.com.br/ 


Fonte: http://cordeldesaia.blogspot.com.br

E-book: “Políticas públicas e patrimônio cultural : ensaios, trajetórias e contextos”


Políticas públicas e patrimônio cultural : ensaios, trajetórias e contextos
orgs. Francisca Ferreira Michelon; Cláudio de Sá Machado Júnior; Ana María Sosa González
Pelotas : Ed. da Universidade Federal de Pelotas, 2012.
359p. : fots. color. (e-book)
ISBN: 978-85-7192-928-9
1.Políticas públicas. 2.Memória social. 3.Gestão de patrimônio cultural.
APRESENTAÇÃO: POLÍTICAS PÚBLICAS DO PATRIMÔNIO
O presente e-book originou-se a partir dos artigos dos alunos do Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Memória So-cial e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) realizados para a disciplina Políticas Públicas do Patrimônio, ministrada pelos professores Ana María Sosa González e Cláudio de Sá Machado Júnior, organizadores deste livro, no primeiro semestre de 2012. Portanto, representa o esforço para traduzir em texto par-te das discussões realizadas em sala de aula, abordando os proces-sos patrimoniais que vem acontecendo nos últimos anos no Brasil e no mundo. Este e-book também teve sua origem a partir de convi-tes especiais, feitos pela professora Francisca Ferreira Michelon com colaboração dos professores supracitados a pesquisadores que desenvolvem trabalhos referentes ao tema.
A disciplina abordou conteúdos sobre a legislação brasileira e hispano-americana voltadas para a preservação de bens culturais, à luz das políticas públicas do patrimônio desenvolvidas especial-mente no Brasil e nos contextos do Mercosul. Trabalhou-se a partir do histórico dessas políticas, problematizando contextos e situações contemporâneas. A partir das discussões e leituras de diversos textos surgiu o diálogo com as pesquisas que os professores da disciplina, pós-graduandos no Programa de Pós-Graduação, desenvolvem, contando também com o apoio dos orientadores e a contribuição de vários docentes do curso.
Refletir sobre as medidas adotadas, ou não, que possam garantir a salvaguarda do patrimônio cultural do extenso e diversifica-do panorama que constitui a nação brasileira é um exercício, possivelmente infindável, que se manifestas de diversas maneiras: relatos de experiências, revisão de literatura, relatório de ações específicas, análises de casos. A análise das políticas públicas inscre-ve-se com muita desenvoltura no campo da ciência política, no entanto, mesmo nesse, o Brasil foi contemplado com estudos ocasionais até serem publicadas as obras de Maria Cecília Londres Fonseca e de Márcia Romeiro Chuva, ambas citadas nos capítulos deste livro. As referidas, publicadas em um curto espaço de tempo entre uma e outra, marcam o surgimento de um tema para o qual convergem muitas atenções que dedicam esforço em compreender os processos de negociação entre os agentes patrimoniais. (…)
Fonte: UFPEL

Literatura de Cordel: do Sertão à Sala de Aula



Já está disponível para leitores, curiosos e estudiosos o meu novo livro Literatura de cordel: do sertão à sala de aula (Paulus), que reúne artigos, ensaios, biografias de autores e, também, o testemunho do autor que, antes de tudo, é um expoente e divulgador do gênero.

Abaixo a sinopse publicada no sítio da Paulus:

A literatura de cordel brasileira teve o Nordeste como berço e o poeta paraibano Leandro Gomes de Barros como grande divulgador. A vasta literatura oral da região forneceu os temas principais, especialmente os contos tradicionais, mas isso ainda diz pouco desse gênero literário que, durante muito tempo, foi o principal, quando não era o único, divertimento do homem do campo. Era também o jornal e a cartilha do sertanejo. Declamados ou cantados, os cordéis levaram a um público ávido por novidades as façanhas dos cangaceiros Lampião e Antônio Silvino, os milagres do Padre Cícero e os livros do povo, que desembocaram aqui trazidos pelo colono português. Levado pelo migrante a outras paragens, ganhou o Brasil e, superando as crises, como literatura de resistência, soube dialogar com as mudanças econômicas e sociais, num processo de adaptação fundamental à sua sobrevivência: do sertão à sala de aula, do Nordeste para o Brasil.

DETALHES:

Autor(a): Marco Haurélio
Catálogo: Educação
Assunto: Literatura
Coleção: Ler Mais
Acabamento: Costurado
Idioma: Português
Edição: 1ª
Número de Páginas: 168
Editora: Editora Paulus
Peso (em gramas): 203g
Ano Lançamento: 2013
Dimensões (cm): 13.5 (larg) x 20.5 (alt)
Código de Barras: 9788534935999
ISBN: 9788534935999

NOBREZA DO CORDEL



 
ENTREVISTA – Diário de Pernambuco / 30-04-2008 
Caderno Especial ‘Nobreza do Cordel’ (8 páginas)

Arievaldo Viana é um ardoroso militante da causa do cordel. Nascido em 1967 numa fazenda nas proximidades de Quixeramobim (CE), ele exercita a arte da poesia popular desde a infância. Hoje, com cerca de 50 folhetos e três livros publicados, ocupa a  cadeira de número 40 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Seu currículo, traz, ainda, prêmios na categoria e um projeto, Acorda Cordel na Sala de Aula, utilizado para alfabetizar jovens e adultos. Há mais de 10 anos, ele reúne material sobre a vida e a obra de Leandro Gomes de Barros. O esforço gerou uma biografia do poeta paraibano que será lançada ainda este semestre pela Editora Global*. A seguir, entrevista realizada por e-mail:
 

 

ENTREVISTA (ARIEVALDO VIANA)

“Leandro foi gênio em todos os estilos”


1) O que faz de Leandro um artista autêntico, original, no vasto universo do cordel?

ARIEVALDO – O pioneirismo de Leandro Gomes de Barros e os mecanismos que ele desenvolveu para que houvesse a transição da poesia popular oral para o folheto impresso é uma coisa de gênio. A arte do trovadorismo veio da Península Ibérica e floresceu tanto na América Espanhola quanto na América Portuguesa. Houve um tipo de literatura popular em verso no México, Chile, Nicarágua e Argentina, muito parecido com o folheto nordestino... Até a gravura popular usada para ilustrar os corridos é muito parecida com a nossa, sem falar que muitos dos temas aproveitados pelos autores da Literatura de Cordel nordestina também floresceram nesses países. De certo modo, a Literatura de Cordel brasileira surgiu de maneira tardia, porque antes da vinda da Corte Portuguesa em 1808, era proibida a existência de prelos aqui no Brasil. Então, a poesia popular oral, que já existia desde os tempos de Agostinho Nunes da Costa, Hugolino do Sabugi, Inácio da Catingueira e Romano da Mãe D’água ganhou um novo alento quando Leandro mudou-se da Vila do Teixeira, na Paraíba, para Vitória de Santo Antão e passou a editar os primeiros folhetos nas tipografias de Recife. Leandro não se limitou a reaproveitar os temas correntes, como a gesta do boi (Boi Misterioso), o cangaço (já existiam cópias manuscritas dos ABCs de Jesuíno Brilhante e Lucas da Feira) ou temas europeus como o Ciclo de Carlos Magno e os Doze Pares de França, Imperatriz Porcina e Roberto do Diabo. Ele foi mais longe. Criou um tipo de poesia cem por cento brasileiro, destacou-se sobretudo pela sua sátira mordaz e instigante. O estilo de Leandro é inconfundível. Ele teve fôlego para transitar em todos os gêneros e modalidades correntes: Peleja, Romance, Gracejo, Crítica Social e o fez com maestria. Poucos conseguiram igualar-se. No geral, ninguém o superou até hoje. José Camelo de Melo, autor do Romance do Pavão Misterioso, foi um gênio na modalidade Romance, assim como José Pacheco, autor de A Chegada de Lampião no Inferno foi um gênio em matéria de gracejo. Mas ninguém teve a grandeza de Leandro, que foi gênio em todos os estilos.

Encontro de Bibliotecários, Arquivistas e Museólogos na UFMA

A Universidade Federal do Maranhão irá sediar o V Encontro Latinoamericano de Bibliotecários, Arquivistas e Museólogos (EBAM) nos dias 16 a 18 de outubro de 2013, com o tema “A dimensão social e educativa dos arquivos, bibliotecas e museus na América Latina”. O EBAM é um importante espaço de debate e reflexão sobre a Ciência da Informação na América Latina para os profissionais da informação. Em breve será divulgado o site do evento.

Ler mais: http://www.deolhonaci.com/news/encontro-de-bibliotecarios-arquivistas-e-museologos-na-ufma/

Conferência sobre Tecnologia, Cultura e Memória - CTCM 2013


Informamos que estão abertas as Chamadas de Trabalhos para participação na Conferência sobre Tecnologia, Cultura e Memória - CTCM, que será realizado na UFPE, em Recife - PE, entre os dias 12 e 14 de novembro de 2013. Participe!

http://www.ctcm2013.com.br/


Museu Gutenberg reconstrói história da tipografia



Em 1450, uma invenção revolucionaria o mundo: Gutenberg criou letras de metal, viabilizando a imprensa. Museu dedicado a ele é considerado o mais importante do mundo quando o assunto é a história da tipografia.
O Museu Gutenberg fica no centro antigo de Mainz, bem em frente à catedral da capital do estado da Renânia-Palatinado (sudoeste), num prédio renascentista cujo nome é "Ao Imperador Romano".
Mas, afinal, quem era esse Johannes Gensfleisch, conhecido como Gutenberg, ao qual a cidade de Mainz dedica todo um museu e que é considerado até hoje o inventor da imprensa? Homem de negócios astuto, ele descobriu, a seu tempo, um nicho de mercado, ao criar letras de metal móveis, que podiam ser reunidas aleatoriamente.
Johannes Gutenberg, inventor da tipografia modernaJohannes Gutenberg, inventor da tipografia moderna
E como era um artesão experiente e ao mesmo tempo um homem de negócios disposto a arriscar, Gutenberg acabou por construir a prensa necessária para a impressão das letras. Sua invenção tomou o lugar dos métodos até então usados para a produção de livros e iniciou na Europa uma verdadeira revolução midiática, sem a qual o mundo moderno seria inconcebível.
Gutenberg nasceu em Mainz no ano de 1400. Por ocasião dos 500 anos de seu nascimento, os cidadãos resolveram dedicar um museu ao mais famoso filho do lugar.
No ano de 1901, era festivamente inaugurado o Museu Gutenberg, um dos mais antigos do gênero do mundo, que recebe anualmente mais de 100 mil visitantes. Em aproximadamente três mil metros quadrados, são exibidas as artimanhas técnicas e artísticas de Gutenberg, celebrado hoje como "o homem do milênio".
Tesouros da tipografia
Oficina de Gutenberg reconstruída em 1960Oficina de Gutenberg reconstruída em 1960
Na parte histórica do museu, uma das principais atrações é a "Oficina de Gutenberg", reconstruída nos andares de baixo do prédio. Ali pode ser observado como funcionava uma prensa, incluindo a fundição dos caracteres de metal, a colocação e a impressão com as letras de chumbo – uma demonstração muito apreciada por excursões de escolares, por exemplo.
Alunos bem jovens ficam normalmente impressionados quando podem assitir "ao vivo" como funcionavam as prensas de ferro dos tempos de Gutenberg.
Ao percorrer as seções históricas do museu, o curador de coleções tipográficas da Ásia, Claus Maywald, explica que a casa não apresenta informações somente acerca de Gutenberg. "Somos muitos museus num só", diz ele. O mais interessante entre as peças históricas, segundo Maywald, é a Bíblia, na qual couberam, pela primeira vez, 42 linhas em uma só página.
A Bíblia de GutenbergA Bíblia de Gutenberg
Essa Bíblia é considerada a obra prima de Gutenberg, criada por ele com a ajuda de seus vinte funcionários de então, com diversas figuras, caracteres coloridos e sinais diversos. A obra de 1282 páginas é, segundo o curador, tão perfeita a ponto de causar inveja às impressões modernas no que diz respeito à composição e layout.
Escritos artísticos da Ásia
Mas o Museu Gutenberg oferece ainda mais coisas: ao galgar novamente alguns lances de escada, o visitante depara-se de repente com a escultura de um vigia em tamanho natural, que olha sorrateiramente de cima para o observador.
Ele indica o caminho para o baú de tesouros da China, do Japão e da Coreia. Os espaços atrás da escultura permanecem na penumbra: um sutra darani japonês e um pergaminho budista impresso com um pedaço de madeira do século VIII, ali expostos, fazem parte dos primórdios da história tipográfica da Ásia.
Do mundo árabe há ainda um bloco de prensa do século XV – um dos poucos deste tipo ainda preservados. Além disso, o museu expõe uma prensa chinesa dos anos 1920.
Maywald salienta que, embora haja divergências entre Europa e Ásia no que diz respeito à suposta origem da tipografia, há uma cooperação estreita entre instituições de ambas as regiões.
Pergaminho com Alcorão, século XIXPergaminho com Alcorão, século XIX
Enquanto na Alemanha podem ser observadas peças que remetem à história da tipografia na Ásia, coreanos e chineses apresentam em seus países trabalhos de Gutenberg. De acordo com Maywald, já aconteceram inclusive exposições conjuntas sobre o tema. O curador explica que a tipografia já era anteriormente conhecida nos países asiáticos, tendo surgido em diversos lugares. Mas foi a partir de Mainz que ela ganhou o mundo.
Hoje, o Museu Gutenberg expõe diversas obras de todos os centros tipográficos. Em mostras regulares, é possível também entender melhor a importância das letras de metal criadas por Gutenberg para a evolução da cultura escrita e da mídia do século XXI.

DW.DE

XI CINFORM 2013


inscrições linkadas para: http://www.cinform2013.ufba.br

Tema - Mundo digital: uma sociedade sem fronteira?
Subtema 1- Acesso  ao conhecimento: quebra das barreiras por meio de tecnologias digitais
Facilidades de acesso à informação e comunicação, propiciadas pela internet, como determinantes na promoção e construção do conhecimento e inovação tecnológica. Práticas de compartilhamento, interação e participação, que se intensificam ou se reformulam a partir das tecnologias digitais. Quebra de barreiras no acesso à informação, propiciadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Surgimento de novos condicionantes – políticos, econômicos, sociais, científicos tecnológicos e de infraestrutura –  para o acesso ao conhecimento. Competências digitais. Competências infocomunicacionais.
Subtema 2 - Transparência e opacidade da informação: reflexões sobre a atual conjuntura política
Potencialidades e condicionantes da internet para práticas relacionadas à transparência,accountability, mobilização de grupos e deliberação pública. Novas formas de controle e opacidade da informação. Efeito “bolha”, gerado por sistemas de busca. Lei de acesso à informação: avanços e limitações.
Subtema 3 – Midiatização da informação: aplicações e implicações 
Compartilhamento, etiquetagem, entrelaçamento, convergência, avaliação e organização da informação em ambientes digitais, levando à interpenetração dos papéis de produtores, consumidores, críticos, editores e gestores. Prosumidores de informação. Redes sociais como espaços de construção de relações, grupos de trabalho, compartilhamento de interesses, gestão do conhecimento, divulgação de produtos e serviços etc. Mídias digitais como recursos para produção e divulgação de manifestações culturais de toda natureza.